Thursday, January 21, 2010

Teorias

“Esta é uma história que foi contada a um amigo de um amigo de um amigo meu e assim chegou até mim, apenas pela ordem inversa.” Sim, eu podia começar assim, mas a verdade é que o que irei relatar neste post e em mais alguns futuros passou-se à frente dos meus olhos, faz parte de uma parte da minha curta vida.

Primeiro que tudo vou reapresentar-me:

Olá, eu sou a Carolina, tenho 18 anos e entrei, em Setembro de 2009, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no curso de Estudos Asiáticos.

Não faria sentido eu contar-vos o que se segue sem antes vos por a par da minha situação de vida actual.


Uma vez que se trata de uma Historia baseada em factos reais, eu irei alterar os nomes às pessoas envolvidas.

Pois bem, após três semanas do início do primeiro semestre eu já me encontrava inserida num grupo constituído pela Rita, Joana, Jessica e Diogo, no entanto este grupo tinha sido outrora maior, isto é, havia mais uma pessoa, o João Leitão, e é sobre a ausência dele que irão recair as minhas teorias.

João, um aluno aplicado e empenhado em se integrar nos variados assuntos do curso e estudantes envolvidos no mesmo, desapareceu subitamente da faculdade após um mês de aulas. Sem explicações, sem rasto.

Após isto surgiram varias teorias para este estranho acontecimento, a maioria imaginadas por mim. O primeiro é:

a) João era/é um alien que veio à Terra com a missão de compreender a vida humana, entender os costumes, os hábitos. Basicamente , ele procurava responder às duvidas sobre a máquina humana.

Tudo corria bem na expedição do alien infiltrado - a.k.a. João – até que este se começou a envolver demasiado com os humanos e aconteceu-lhe o pior que pode ocorrer a um investigador deste género: apaixonou-se por um dos objectos de estudo. Sim, volta a surgir o problema “Romeu & Juliet” em que duas personagens de origens completamente diferentes se apaixonam, é claro que desta vez não se trata de um de origens humildes e outro muito rico, mas sim de um dos envolvidos ser um extra-terrestre, e outro, uma humana que ignorava a verdadeira natureza do amado. Ah! Ainda nem apresentei a pobre coitada que acabou por ter o seu coração partido. Vanessa é o nome da Julieta desta Historia. Assim que “João” se apercebeu dos seus fortes sentimentos pela Vanessa, e que estes eram correspondidos, sentiu-se na obrigação de revelar toda a verdade sobre a sua identidade. Infelizmente isso era algo que os “manda-chuva” lá do planeta dele nunca iriam perdoar! Comprometeria anos e anos de pesquisa e podia colocar a espécie deles em perigo, portanto viram-se forçados a abduzi-lo, deixando o irmão mais velho de João (outro alien que já está à mais tempo na Terra) com a função de apagar o rasto da existência daquela pessoa.


O que eles obviamente não contavam era que o grupo de amigos, e essencialmente a sua amada, nunca o esqueceriam, e nunca iram descansar até terem certezas do que realmente ocorreu. Até lá, contentamo-nos com as teorias, e esta foi apenas a primeira.

Carolina

Saturday, April 18, 2009

Jean-Baptiste Mondino


Nasceu em Aubervilliers, França em 1949 e é um conhecido fotógrafo de moda e realizador de vídeos de música.
Entre os artistas que já trabalhou, destacam-se os seguintes nomes: Madonna (realizou os vídeos "Open Your Heart", "Human Nature", "Hollywood", entre outros), Björk (com o vídeo "Violently Happy"), REM, Price, Lenny Kravitz, Tom Waits, Bryan Ferry e Chris Isaak.
Quanto ao seu trabalho fotográfico, Mondino é considerado um génio, tendo sido responsável pelas campanhas publicitárias de marcas como Christian Dior, Kenzo, Giorgio Armani e Yves Saint-Lourent.
Trabalha para revistas como a Elle, Numero, GQ e Vogue.
Também são da sua autoria algumas das mais famosas capas de cd's, tais como "Lovesexy" (1988) do Prince, "Debut" (1993) da Björk, "Human Being" (1998) do Seal, "Music" (2000) da Madonna, "Slepping With Ghosts" (2003) dos Placebo, "Easy Come Easy Go" (2008) da Marianne Faithfull, entre muitos, muitos outros.

Mondino conta já com três livros publicados: Dèja Vu (1999), Two Much (2003) e Guitar Eros (2006).
Para mais informações sobre este artista, deixo aqui o seu site.



Mariana

Sunday, October 12, 2008

O meu Verão de 2008

Após muitos meses de ausência, optei por postar sobre aquilo que me salvou este Verão.

Com o “lufa-lufa” dos exames, stresses das aulas e tudo mais, fui deixando para trás a pesquisa de cursos ou outras maneiras de ocupar o meu Verão, tornando-o igual aos outros todos anteriores, mas sempre com coisas novas, pessoas novas, experiências novas. Este ano, escapou-me isso.

A minha mãe bem procurou um curso de Japonês…nunca soube como resultou a sua pesquisa, pois continuo a saber apenas o que aprendi sozinha com a minha própria persistência e atenção. Enfim, a vida continua, e eu felizmente achei algo que me fez querer com que o Verão continuasse. Nunca nada corre como queremos.

Tudo começou num dia em que eu fui visitar o site onde vejo anime. Os autores do site expõem lá animé, mangas e (uma novidade para mim) J-Dramas. Eu não devia de ter nada que fazer nesse dia, então decidi experimentar o primeiro J-Drama que me apareceu que se chamava Gokusen 2. A história, devo admitir, não era das melhores, mas era a primeira vez que estava a ver uma série Japonesa com japoneses e não desenhos animados. Foi “brutal”. Adorava o facto de serem tão expressivos, mostra mais coisas sobre o quotidiano japonês, desde alimentação, à escola, templos, yakusa (máfia japonesa), tudo. Adorei. Melhor que ter adorado a série foi também ter ficado...”impressionada” com alguns actores, então comecei a investigar, e com isso descobri outros J-Dramas que tinham feito e passei a vê-los. Infelizmente cada J-Drama apenas tem 10 episódios, então acabavam muito rapidamente. Alguns desses actores fazem parte de bandas, e uma delas tinha um programa de TV que convidava artistas de lá e discutiam diversos temas. Aos poucos fui-me infiltrando cada vez mais no Japão.

Vi vários tipos de J-Dramas, desde aventuras, a romances, ou simplesmente escolares. Os J-Dramas são apenas pequenas séries que para quem gosta do Japão, vai gostar. São séries como as Americanas, mas carregadas de informações valiosas.

Só porque as aulas começaram, eu não irei desistir. Tal como não desisti do anime, não desistirei dos J-Dramas. Sim, verei com menor frequência, mas isso não quer dizer nada. Posso não saber o meu futuro, mas sei que continuarei sempre a perseguir a minha “paixão”, talvez a minha única. O Japão.

Kiss kiss da ausente Carolina

Sunday, May 11, 2008

Música em Português

Linda Martini

Composta por cinco elementos (André Henriques na guitarra e voz, Pedro Geraldes na guitarra, Hélio Morais na bateria, Cláudia Guerreiro no baixo e Sérgio Lemos também na guitarra), os Linda Martini tiveram a sua primeira maqueta gravada por volta de 2004/2005 com quatro faixas.
O primeiro álbum da banda, Olhos de Mongol, saiu em 2006 e teve como primeiro single a música Cronófago.
O título do álbum faz referência ao escritor norte-americano Henry Miller que assim descreve a troca de olhares entre perfeitos desconhecidos que, por nenhuma outra razão além do olhar, estabelecem uma empatia imediata.
No passado mês de Março, a banda lançou o seu segundo álbum, Marsupial .

"No novo trabalho a surpresa começa na escolha estética de apresentação do EP. Existe um reaproveitar de velhas ideias e materiais, o saco invólucro e o matar de saudades do renascido vinil (para os que não sabem que a grafonola existiu, também lá está o cd, não há desculpa para não ouvir). Predomina o branco. A cor dos puros. A soma de todas as cores. A cor da verdade. A cor do ritual de passagem.

Ouve-se a mudança na maturação, nas notas que ganharam cãs. No primeiro som há na garganta um corte de ar. Tudo soa ao ácido da infância que agora não acreditamos que existiu, que matámos com sorrisos quentes de um corpo ainda não nosso, arrastado num slow. Começamos a tirar agora as máscaras dos dias quase felizes. Molas de madeira que prendem no estendal os resquícios dos anos, dos cheiros, dos sons e cores… a corda? A corda de sisal, do estendal, cria em movimento gémeo ao som. Pequenos rasgos na pele, por cima da cicatriz que acabou de fechar. São outros os dias que nos prostituem o corpo e fazemos contas às rugas, numa só mão, que valeram a pena.

A porta fecha-se sem estrondo. O dia não vai ser igual, o dia não pode ser igual, o dia não pode ser igual… embora amanhã vá na mesma acordar sem conseguir fugir, refém de mim." Samanta Velho
Para mais informações da banda clique aqui.

Mariana

Friday, March 7, 2008

The Pin Cushion Queen



Life isn't easy
for the Pin Cushion Queen.
When she sits alone on her throne
Pins push through her spleen.


Um poema de Tim Burton, retirado do seu livro de poesia "A Morte Melancólica do Rapaz Ostra e outras estórias " . Um livro que, sinceramente, recomendo. Porque que recomendo? Ora, para saberem isso terão definitivamente que ler, mas uma coisa é certa, se não gostarem dos poemas (o que é difícil), certamente irão adorar as ilustrações.

Para quem não está para grandes incómodos, mas a curiosidade já começou a atacar, aqui está o site de onde retirei esse pequeno mas encantador poema: http://homepage.eircom.net/~sebulbac/burton/home.html



Da vossa tão ausente...


Carolina

Friday, January 18, 2008

UPA - Unidos Para Ajudar 2008

Clã, Xutos & Pontapés e The Gift são alguns dos nomes associados à campanha Unidos para Ajudar.
"Esta acção está a ser levada a cabo pela Associação Encontrar+Se como forma de sensibilizar o público para a discriminação das pessoas com doenças mentais.

O projecto foi concebido por Zé Pedro, dos Xutos & Pontapés, em parceria com Paula Homem e Pedro Tenreiro, e terá a direcção artística e produção de Nuno Rafael, cúmplice habitual de Sérgio Godinho.
A proposta feita a vários nomes da música nacional é a de nos próximos dez meses, gravarem temas inéditos sob o mote "Levanta-te contra a discriminação das doenças mentais".
A iniciativa arrancou no dia 10 de Janeiro com os Xutos & Pontapés e os Oioai e uma canção sobre Discriminação e Integração.
Em Fevereiro, é a vez de Rodrigo Leão e J.P. Simões escreverem sobre o Negar e o Assumir.
Para Março está prevista a colaboração entre Camané e os Dead Combo sobre a Separação e a União, seguindo-se os GNR com os The Gift, os Da Weasel e Sérgio Godinho.
Nos restantes meses estão planeadas colaborações entre José Mário Branco e Mão Morta, Paulo Gonzo e Balla, Mariza e Boss AC e Jorge Palma e Clã.
As canções vão estar disponíveis para download no site da Encontrar+Se.
Cada tema terá também direito a um pequeno clipe de 30 segundos."


http://www.encontrarse.pt/

Mariana

Friday, November 16, 2007

寿司




Olá caros "leitores", desta vez irei fazer um post sobre uma das minhas comidas favoritas (e isso é algo relevante porque eu gosto bastante de comida) que é o sushi. Irei por aqui uma receita que achei um site. Espero que gostem :

"Como fazer sushi:
O sushi é fácil de fazer em casa. Tudo o que precisa é de alguns utensílios básicos e um pouco de habilidade.

Para começar, vai precisar de:

- Uma taça de água com algumas fatias de limão.
- Uma tina grande com tampa (hangiri) para manter o arroz quente enquanto faz o sushi.
- Uma esteira de bambu (Makisu), para enrolar o sushi.
- Uma faca de aço de boa qualidade. Os tipos básicos são o cutelo (deba-bocho), faca grande e pesada com uma lâmina triangular e que corta até ao osso; a faca de legumes (nakiri-bocho), mais leve e de lâmina rectangular; e a faca de peixe (sashimi-bocho), comprida, fina e adequada para fazer filetes e para fatiar o sushi enrolado. As pontiagudas são mais populares em Osaka e as de gume cego mais apreciadas em Tóquio.
- Uma toalha molhada, bem limpa.
- Uma espátula (shamoji) para virar ou espalhar o arroz de sushi enquanto arrefece.
- Um abanador (uchiwa) para remover o líquido em excesso e estimular a evaporação. É feito de tiras de bambu cobertas com papel ou seda. Mas um cartão ou uma revista fazem o mesmo efeito.
- Uma tábua de picar (manaita) que pode ser de madeira, plástico ou resina.
- Pauzinhos (sashibi).
- Pinças para retirar as espinhas do peixe.

Modo de fazer:

- Com a faca, corte as algas ao meio sobre a tábua. Enrole-as com a esteira de bambu. Humedeça as mãos com a água de limão, retire um pouco de arroz e forme com ele uma camada sobre a alga, espalhando-o da esquerda para a direita. Humedeça novamente as mãos e limpe-as com a toalha, o que deve ser feito sempre que mexa no arroz.
- Deixe um pouco (cerca de 2,5 cm) de alga nos topos quando espalhar o arroz, com uma ligeira cova no centro. Aqui irá colocar o peixe ou vegetais.
- Humedeça e limpe novamente as mãos. Depois coloque os pedaços de peixe ou vegetais escolhidos na cova. Com muito cuidado, levante o rolo e enrole numa das pontas da esteira até à outra ponta, pressionando ligeiramente.
- Enrole a esteira a partir do outro extremo. O espaço de 2,5 cm que deixou será colado ao outro lado da alga. A seguir, pressione a esteira ligeiramente no centro, deslizando as mãos para os lados. Com cuidado, retire a esteira e pressione os extremos da alga para colá-los bem.
- Para servir, use uma faca afiada. Corte três ou quatro pedaços criando círculos recheados com peixe e/ou vegetais.

Quando tiver mais experiência, poderá seguir o exemplo dos chefes de sushi, inventando a sua própria assinatura na formação do sushi. Cada um tem uma forma diferente e muito particular de enrolar o seu sushi.
"


Carolina